TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)
- HUB CONNECTION RH
- 6 de fev. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de fev. de 2021
Dentre as 10 mais comuns psicopatologias, o Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) atinge cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Sua principal característica é a preocupação excessiva, muitas vezes incontrolável e a TAG pode se manifestar de diversas formas e intensidades variadas, provocando sintomas psicossomáticos, fisiológicos e psicológicos.
Quando nos deparamos com a ansiedade nos perguntamos, quando a ansiedade deixa de ser um estado mental comum e passa a ser um transtorno mental, como o TAG?

Pra cego ver: Imagem com tonalidades verdes com foto de um mulher demonstrando ansiedade ao roer as unhas da mão.
Não se preocupe com o futuro
Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que preocupação
É tão eficaz quanto mascar chiclete
Para tentar resolver uma equação de álgebra
Filtro Solar - Mary Schmich
SINTOMAS DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
O TAG está acompanhado de outras doenças psiquiátricas, em 30% dos casos, sendo a depressão a mais comum. Dependendo das doenças correlacionadas e do nível de sofrimento que estes outros transtornos podem causar, os sintomas variar em muitos casos. Porém, os mais fáceis de reconhecer são os físicos, tais como:
· Tensão muscular;
· Disfunção gastrointestinal.
· Palpitação;
· Sudorese;
· Dores de cabeça;
· Disfunção sexual;
· Fadiga crônica;
Entretanto, esta psicopatologia fica mais evidente quando aparecem, ou são reconhecidos, os sintomas neurofisiológicos:
· Perda de memória;
· Insônia crônica;
· Déficit de concentração;
· Irritabilidade;
· Inquietação.
Dentre os sintomas psíquicos, os sentimentos mais recorrentes são a preocupação constante e receios, como medo de ficar doente, de que algo negativo aconteça com seus familiares, de não conseguir cumprir com compromissos profissionais ou financeiros, é também comum estas preocupações mudarem de foco.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA?
O mais importante é não confundir o transtorno de ansiedade generalizada com sentimentos comuns de medo e ansiedade, que é comum à qualquer pessoa. Para considerar um diagnóstico de TAG, os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, seis meses e ser de predominante desconforto ou prejudicar a rotina da pessoa e interferir negativamente em suas relações sociais ou em sua vida profissional.
Para se construir o diagnóstico correto leva-se tempo, precisa de acompanhamento psicológico, pois há o risco de identificar errado os sintomas, e gerarmos o chamado “falso positivo”. A hipótese do TAG pode ter um nexo causal com outras doenças psiquiátricas – como transtorno de estresse pós traumático, depressão clínica, transtorno obsessivo compulsivo e transtorno de pânico – deste modo deve-se avaliada também essas outras possibilidades.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA TEM TRATAMENTO?
Sim! o transtorno de ansiedade generalizada tem tratamento e a principal e mais eficaz é a terapia, em casos mais graves geralmente, o tratamento é feito combinando:
Psicoterapia: A psicoterapia é o tratamento mais usado nestes casos, e a abordagem mais comum para o transtorno de ansiedade generalizada é a terapia cognitivo-comportamental, que se baseia em como a pessoa interpreta suas experiências, tanto
Terapia familiar: A terapia familiar também pode ser indicada quando houver necessidade de envolver pessoas do convívio próximo no tratamento.
Medicamentos: Os mais utilizados são os ansiolíticos e antidepressivos da classe eles são inibidores da receptação de serotonina (IRS) e dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN).
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Por: Psic. Hallan Lincoln
CRP: 04/58969
Psicólogo Clínico, Social e do Esporte l Palestrante l CEO HUB Connection
REFERÊNCIAS
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872017000100008 - acessado em 27/05/2019
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/transtornos-de-ansiedade-diagnostico-e-tratamento.pdf - acessado em 27/05/2019
CASTILLO, Ana Regina GL et al. Transtornos de ansiedade. Rev. Bras. Psiquiatr. , São Paulo, v. 22, supl. 2, pág. 20-23, dezembro de 2000.