top of page

Etiologia e características genéticas do Autismo (TEA)

Etiologia do autismo

A etiologia do autismo ainda é desconhecida há centenas de estudos que têm tentado desvendar os fatores genéticos associados à doença. As causas neurobiológicas, associadas ao autismo, tais como convulsões, deficiência mental, diminuição de neurônios e sinapses na amígdala, hipocampo e cerebelo; tamanho aumentado do encéfalo e concentração aumentada de serotonina circulante sugere forte componente genético.


As pesquisas sobre a etiologia do autismo vem ganhando notoriedade, assim como as pessoas TEA e seus familiares colocando os desafios e as delícias de ser/conviver com autistas.

Vou, através do meu amor, superar essa situação.

Disse Marcos Mion, em entrevista para revista Bebê Abril


Alguns trabalhos sugerem que o autismo seria provocado por uma inflamação cerebral podendo ser de diversas causas, como uma encefalite, uma otite (comum em autistas), ou medicamentos. Outra causa possível seria a disfunção hormonal durante a gravidez, na qual o feto teria sido superexposto à testosterona (hormônio masculino), sendo isto a explicação para a falta e/ou dificuldade de relações humanas e afetivas, para a identificação por sistemas mecânicos, processos lógicos e matemáticos e por ter um número maior de autistas do sexo masculino que feminino, cerca de quatro meninos para cada menina autista.


O gene do TEA

Pesquisadores da Escola de Medicina Monte Sinai, dos Estados Unidos, identificaram um gene que aumenta o risco de autismo em uma parcela significativa da população. Esse estudo relaciona um gene específico ao transtorno de desenvolvimento caracterizado pelo desligamento da realidade exterior e criação mental de um mundo autônomo.


O gene se codifica a partir de uma proteína que está envolvida com a produção de trifosfato de adenosina (ATP), molécula que fornece energia para as reações celulares, uma disfunção no gene pode implicar em irregularidades na produção de ATP. As pequenas interrupções na produção de trifosfato de adenosina podem afetar significativamente a habilidade das células cerebrais funcionarem corretamente.

Coincidência genética

A coincidência para autismo em gêmeos oscila entre 70% e 90% se eles são gêmeos idênticos, ou monozigóticos, enquanto é de 0% se eles são gêmeos dizigóticos, embora apareçam nestes gêmeos 10% de problemas de desenvolvimento que não têm o bastante para serem classificados como autismo.


Entre irmãos se observa que o número a se considerar seria de 3% de coincidência para o autismo e outros 3% do que poderíamos chamar de autismo atípico ou parcial. Em cada gravidez existiria a probabilidade de 6% versus 94% de repetir ou não o quadro em todas e em cada uma das gravidezes posteriores.


As pesquisas sobre o TEA tem tido avanços significativos nos últimos anos, com o avanço dos casos e desconhecimento exato das causas o TEA vem sendo um desafio para cientistas e pesquisadores da área.

Por: Psic. Hallan Lincoln

CRP: 04/58969

Psicólogo Clínico, Social e do Esporte l Palestrante l CEO HUB Connection


 
 
bottom of page